sábado, 16 de fevereiro de 2008

poema

Foi de azul
que me escapou
azul de mar
que se foi
não vai voltar.

Calorou os meus dedos
com seu vulto.
Arrefeceu os meus olhos
com sua sombra.
Apertou minha garganta
com seus passos
além, distante.

4 comentários:

Carlos Lopes disse...

Agora também temos poeta, é? Ainda bem...

Anónimo disse...

Agora?

Não. Já tinhamos.

Lindo Flip!

Anónimo disse...

Azul de mar...
Azul de céu...
Azul de sonho...

Azul...

Estou impressionada com as tuas palavras! Revelam grande maturidade interior.
:)
Beijinhos para ti

Joana Oliveira disse...

este texto é especial, mais do que todos os outros. tu sabes porque. tá lindo flip.
beijinhos, joaninha