Na imagem tudo está morto. Os relógios parados nas horas, que se derretem ao frio da morte. Frio tão gelado que queima qualquer alma que percorra o caminho até à luz que se vê ao fundo. De lençois montados pelo tempo, a escuro, até nada: aquilo que surge no caminho eterno. Mas muito tempo têm para ponderar no que isso é. Talvez seja assim: Vivemos, e morremos para ponderar eternamente no que fizemos com o tempo contado.7/12/2007