Hoje acordei, após um longo sono falso, numa nova cama. Uma cama maior, que me eleva mais que todas as outras. Quando a desci, pisei um novo chão. Chão claro e mole, ao qual os meus pés se moldaram imediatamente. Dei alguns passos confortáveis. O chão claro e mole desapareceu, e o que agora pisava emanava poder. Nunca antes tinha sentido algo assim. Parecia que quanto mais peso fizesse sobre esse chão, mais leve ficava o meu corpo. Senti-me poderoso e diferente de qualquer ser. Senti-me governado pelos pés, qual elo de ligação entre mim, e poder. Dei mais alguns passos poderosos, e avistei uma parede com uma gigante esfera azul, na qual se passeavam vários pontinhos pretos. Localizei o meu continente e rapidamente avistei a casa na qual tinha acordado na noite anterior. Estava na mesma: quieta, e séria.
Saí do que achava ser um "edifício", em que me encontrava. Um novo mundo se passava à minha frente: uma grande multidão passeava-se de um lado para o outro no que parecia ser um grande átrio. Transportavam todos uma grande folha enrolada debaixo do braço. Apercebi-me que também se encontrava uma debaixo do meu, que tinha "Luz" escrito a grandes letras, no topo. Olhei para cima e vi uma grande série de rostos gravados a pedra. Por cima dos rostos, a palavra Olimpo estava gravada em grandes letras douradas. O meu sonho tornara-se realidade.
segunda-feira, 24 de março de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
O nosso mar
Rebentou uma onda
Em mim
Deixou-me em ti
A espuma parou-me
A maré puxou-me
Para ti.
Olhaste-me em azul
Azul de céu
Onde estou, no teu olhar.
Cheirei-te a mar
Que lembrei de outra maré
Algures guardada,
A lembrar.
*Para ti pintas, que voltaste, sei que sim.
Em mim
Deixou-me em ti
A espuma parou-me
A maré puxou-me
Para ti.
Olhaste-me em azul
Azul de céu
Onde estou, no teu olhar.
Cheirei-te a mar
Que lembrei de outra maré
Algures guardada,
A lembrar.
*Para ti pintas, que voltaste, sei que sim.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
poema
Foi de azul
que me escapou
azul de mar
que se foi
não vai voltar.
Calorou os meus dedos
com seu vulto.
Arrefeceu os meus olhos
com sua sombra.
Apertou minha garganta
com seus passos
além, distante.
que me escapou
azul de mar
que se foi
não vai voltar.
Calorou os meus dedos
com seu vulto.
Arrefeceu os meus olhos
com sua sombra.
Apertou minha garganta
com seus passos
além, distante.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Um amigo
Medos estranhos não faltam na vida. Ouvi inúmeras coisas: medo da morte, de si próprio, dos que estão à volta, de agir... Enfim. Mas chegou-me aos ouvidos o medo mais estranho de todos. Medo de sonhar. Um medo que apenas se deve recear tê-lo. Medo, que vindo de um amigo é assombroso. Acho que muitas das pessoas que sonham, gostam de o fazer. Conheci até quem planeasse o futuro, conforme o sonho de ontem. Mas nunca quem tivesse medo de sonhar. Pareceu-me que, quando o ouvi contar-me o seu medo, vi metade da sua alma cair no chão e ser pisada pelos seus próprios passos. Enjoei-me de tal maneira, que me vi mudar de cor nos seus olhos medrosos. Encostei-me à alma e sonhei que era eu que me amedrontava com o sonho. Quase me deixei cair. Continuei a ouvi-lo. Ele tinha medo que o seu sonho retrata-se algo de que não gostava, e que perdesse uma noite de bom sono, por imaginar algo desagradável. Apenas lhe disse: Sem sonho, não há vida. E se sonhas a morte, sonha-a vivendo.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Espanta Espíritos
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Sonhar
Sonhar, para mim. é deveras importante. É no sonho que vivo as 24 horas do dia em que vou acordar. É no sonho que me conheço. Foi no sonho que nasci, e no sonho morrerei. É no sonho que me clarifico. É o sonho que me rouba a gravidade. É no sonho que me consigo mexer. É sonho que me empurra, e que me conduz ao meu topo. É o sonho que me salva do único pesadelo. É o sonho que me desvia das inconsciências. É a vida que eu sonho, e o sonho o que vivo. É o sonho dela, que eu sonho. Sonho a intriga, sonho o sentimento. Expiro sonhos, e não ar. Sonho poder fazer impossíveis no pesadelo. Sonho tornar o pesadelo o sonho de qualquer um. Sonho o que faço, antes de fazer. Sonho o seu agrado. Sonho os seus limites, e os meus. Sonho a união. sonho o alem, e o aquém. Sonho aqui um paraíso.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Frases livres
Hoje soltei 4 frases. Não as prendi num texto. Libertem-se com elas:
- Rascunho é uma lanterna de pilha fraca
- A Poesia é escrita no ouvido
- Alfinete é um bengaleiro agressivo
- O papel é um passaporte para um novo lugar
- Rascunho é uma lanterna de pilha fraca
- A Poesia é escrita no ouvido
- Alfinete é um bengaleiro agressivo
- O papel é um passaporte para um novo lugar
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